domingo, 11 de novembro de 2012

“Sempre gostei de descreve-lo, e fazia isto diariamente, como se eu precisasse relembrar todos os motivos para amá-lo tanto assim. Mas, embora tão constantemente eu realizasse isto, sempre acabava descobrindo algo diferente […] Ele era a soma de todos os amores que eu já tivera. Havia uma atração superficial, uma parte odiosa e apaixonante, uma amizade intensa, uma porção de impossibilidades e um conforto pacífico que geralmente só encontramos em nossas famílias. Eu amava cada fragmento que o formava: tua voz, tua personalidade, teu cheiro, teus olhos, teu sorriso, teu humor e instabilidade. Cada característica dele: me trazia euforia, me viciava e embora o tempo passasse, as mágoas multiplicassem, eu me aprisionava ainda mais. Me instigava a prolongar minha descrição infinita e imperfeita do meu amor mais complexo.”
                                                         

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